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Psi.

Joel Reis

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Entenda as principais diferenças entre estresse, ansiedade e depressão.


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Estresse, ansiedade e depressão são problemas de saúde específicos. Apesar de terem sintomas semelhantes, as três condições são tratadas e classificadas de maneira distinta pela Organização Mundial da Saúde (OMS).


Para a OMS, o burnout (estresse) não é uma condição médica, mas um fenômeno ligado ao trabalho, a ansiedade pode ser determinada como uma certa angústia e sensação ruim, seja em momentos de expectativa, estresse ou medo. Já a depressão é uma doença psiquiátrica crônica. O estresse, por sua vez, é uma resposta do corpo às circunstâncias do dia a dia. Ele pode ser um indício de alguma doença ou apenas uma reação pontual a condições externas, negativas ou positivas.

Veja abaixo as principais características dos três problemas:

  • Ansiedade: pode ser determinada como uma certa angústia e sensação ruim, seja em momentos de expectativa, estresse ou medo.

  • Burnout: é uma síndrome resultante de estresse crônico e necessariamente tem origem no ambiente de trabalho;

  • Estresse: é uma reação fisiológica automática do corpo a circunstâncias que exigem ajustes comportamentais.

  • Depressão: é uma doença psiquiátrica crônica, que afeta pessoas de todas as idades;

Ansiedade o que é?

A ansiedade é um sentimento representado por um conjunto de emoções que produzem uma sensação de alta expectativa quanto a algo que está para acontecer. Essas emoções e sentimentos criados, por sua vez, são características totalmente normais do ser humano – quando apresentadas de forma controlada e esporádica.

Portanto, esse sentimento só se torna prejudicial quando toma conta dos nossos pensamentos por mais tempo do que deveriam e vem acompanhado de angústias. Atualmente, falar sobre a ansiedade virou algo inevitável, afinal, muitas pessoas sofrem com esse mal. Seja uma criança, jovem, adulto ou idosos, qualquer faixa etária pode ser um alvo fácil para esse tipo de transtorno.

Segundo dados publicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em sua revisão mundial sobre saúde mental, em 2019, cerca de 301 milhões de pessoas no mundo apresentaram sintomas do transtorno de ansiedade. Ainda, após o surgimento da Covid- 19, os números se agravaram mais. Houve um aumento de 25% nos casos.

Considerando estes fatos, uma das possíveis razões para essa crescente são os elevados índices de desemprego, desigualdade social e baixas na economia que foram apresentados para a população durante a pandemia. Tais fatores influenciam na saúde emocional, pois dessa forma, os indivíduos permanecem em constante estado de alerta e preocupação.


Burnout o que é?

Necessariamente relacionado ao trabalho, o burnout é um transtorno que se desenvolve gradualmente por conta de desajustes entre o trabalho e o indivíduo. Ele afeta homens e mulheres que vivem situações de estresse constante ou prolongado no ambiente de trabalho.

A síndrome pode ser decorrente de uma carga horária excessiva, falta de reconhecimento dos chefes ou de um cansaço profundo, por exemplo, que não se resolve apenas com descanso ou férias. Outros fatores que podem desencadear o burnout no trabalho são:


  • Excesso de responsabilidades

  • Pouca autonomia para tomar decisões

  • Falta de justiça no ambiente de trabalho

  • Conflitos de valor no trabalho


Ana Maria Rossi, psicóloga e coordenadora no Brasil da “International Stress Management Association” no Brasil (Isma), disse ao G1 que uma pesquisa realizada pela organização ao longo de 2018 – e ainda não apresentada publicamente – identificou que 72% dos brasileiros têm alguma sequela do burnout, seja em nível leve, intermediário ou alto. Entre essas pessoas, 32% sofrem de burnout.


No Brasil, o Ministério da Saúde afirma que a síndrome de burnout “pode resultar em estado de depressão profunda e, por isso, é essencial procurar apoio profissional no surgimento dos primeiros sintomas.”

Se os sintomas persistirem por mais de dias, procure ajuda profissional.


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Estresse o que é?

O estresse, diferente da depressão, é a maneira como o corpo reage diante de diferentes situações de grande esforço emocional. Ele também pode atingir pessoas de todas as idades.

Quando o corpo é estimulado, a mensagem chega à parte do cérebro chamada de hipotálamo, que a envia para uma glândula que fica logo abaixo. Ela produz hormônios que se espalham pela corrente sanguínea até chegar a outras glândulas que ficam acima dos rins. São elas que produzem os hormônios adrenalina e o cortisol.

A liberação de cortisol é importante para a manutenção da sobrevivência, mas deve ocorrer na dosagem certa. Quando atinge picos, pode causar problemas.

O cortisol é considerado o hormônio do estresse crônico porque, diferente da adrenalina, que causa as reações e vai embora, ele permanece no organismo. O cortisol inflama o organismo, que vai responder em vários órgãos: cérebro, intestino, células adiposas.

Mesmo situações positivas podem causar estresse, mas nesses casos a liberação de hormônios tende a estimular o indivíduo. No caso de situações negativas, o efeito emocional pode ser bastante nocivo à saúde.

As principais causas desse tipo de estresse são:


  • Conflitos no ambiente familiar

  • Dificuldades financeiras

  • Problemas de saúde na família

  • Dificuldades no trabalho ou a falta dele

  • Relacionamentos tóxicos

  • Divórcio

  • Excesso de responsabilidades


Uma pesquisa online feita pelo Instituto de Psicologia e Controle do Stress (IPCS) com 2.195 brasileiros mostrou que 34% dos entrevistados tinham um nível de estresse considerado excessivo. Doenças ligadas aos sistemas nervoso e digestivo, em alguns casos, podem estar relacionadas ao estresse.

Apesar de nem sempre levar a transtornos, o estresse contínuo e intenso pode ser um indício de transtornos psiquiátricos.


“O estresse em si não é uma doença, mas pode ser o gatilho. O estresse é simplesmente a adaptação que uma pessoa enfrenta por causa de uma situação imprevista, como uma promoção indesejada, por exemplo”, explica Ana Maria Rossi.

Se os sintomas persistirem por mais de dias, procure ajuda profissional.


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Depressão o que é?

A depressão é uma doença psiquiátrica crônica, que pode afetar pessoas de todas as idades, incluindo crianças e idosos. Segundo a OMS, mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem da doença, que pode ser uma condição de saúde muito grave, especialmente quando é classificada com intensidade moderada ou severa. Nos piores cenários, a depressão pode levar ao suicídio, que é a segunda maior causa de morte em jovens de 15 a 29 anos em todo o mundo.

Diversos fatores podem contribuir para o aparecimento da depressão. Os três mais comuns são:


  • Predisposição genética

  • Eventos traumáticos

  • Estresse crônico


Esses elementos podem provocar uma diminuição nos níveis da serotonina, que é um neurotransmissor essencial na comunicação entre os neurônios. Ele ajuda a produzir sensações de bem-estar vitais para o bom funcionamento do organismo.

Quando o corpo identifica a falta da serotonina no cérebro, as transmissões de impulsos elétricos ficam prejudicadas e, com o passar do tempo, surgem reações em cadeia.

A escassez do neurotransmissor pode interferir no humor, no sono, na alimentação, na vida sexual e na produtividade do indivíduo.

Sintomas:


  • Perda de prazer

  • Irritabilidade

  • Distúrbio do sono

  • Cansaço

  • Falta de vontade de fazer coisas ou esforço extra para fazer as coisas

  • Choro fácil ou apatia

  • Falta de memória e de concentração

Se os sintomas persistirem por mais de dias, procure ajuda profissional.


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