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Psi.

Joel Reis

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O que é a Pirâmide de Maslow?

Maslow foi um psicólogo e pesquisador estadunidense reconhecido por se dedicar a pesquisas de interação de grupos e gestão de conflitos. No entanto, seu trabalho mais notório é, de fato, a Teoria da Hierarquia das Necessidades.

Fonte foto: Marcus Marques

A famosa Teoria da Hierarquia das Necessidades, mais conhecida como Pirâmide de Maslow, é um conceito desenvolvido por Abraham H. Maslow em 1950 que aponta, de forma hierárquica, as diferentes necessidades de um ser humano, desde as mais básicas até as mais complexas. Maslow foi um psicólogo e pesquisador estadunidense reconhecido por se dedicar a pesquisas de interação de grupos e gestão de conflitos. No entanto, seu trabalho mais notório é, de fato, a Teoria da Hierarquia das Necessidades. O conceito da Pirâmide de Maslow foi publicado na obra A Theory Of Human Motivation, em português “A Teoria da Motivação Humana”, em 1954. Até os dias atuais, a compreensão dessa teoria faz parte dos estudos de Administração de Empresas, Vendas e Marketing, principalmente para entender o comportamento do cliente. O início do estudo sobre as necessidades foi realizado com macacos. O psicólogo observou que o comportamento dos animais estava diretamente relacionado a suas necessidades. Se estivessem com fome, a tendência era que apresentassem comportamentos mais agressivos. Por outro lado, a ausência da fome os mantinha calmos e dóceis. A observação foi a resultados similares com seres humanos. A falta de repouso, por exemplo, pode estimular nossa irritabilidade, desencadear estresse e pode afetar os aspectos cognitivos de uma pessoa. Como efeito, as relações interpessoais são comovidas e não conseguimos realizar nossos deveres com qualidade. Na prática, visto que as necessidades são hierárquicas, somos afastados da satisfação e da motivação para níveis de necessidades mais complexos. Afinal, uma necessidade básica, a de descanso, não está sendo atendida. Logo, não há maneira de pensar em algo além do simples fato de querer repousar. Pensando nessa dinâmica entre necessidade e comportamento, Maslow desenvolveu a Hierarquia das Necessidades, distribuindo-as em 5 níveis:

  1. Necessidades fisiológicas;

  2. Necessidades de segurança;

  3. Necessidades sociais;

  4. Necessidades de estima;

  5. Necessidade de autorrealização.

As camadas da Pirâmide de Maslow Para saber exatamente como aplicar a Pirâmide de Maslow no trabalho, precisamos compreender do que se trata cada camada disposta nela detalhadamente. Vamos iniciar por sua base:

1. Necessidades fisiológicas As necessidades fisiológicas são as necessidades mais básicas do ser humano. Por isso, são a base da Pirâmide de Maslow. Elas são tudo aquilo que é essencial para a sobrevivência humana, relacionadas ao bom funcionamento do organismo, como:

  • beber água;

  • comer;

  • dormir;

  • repousar;

  • respirar.

Essas são necessidades básicas e primordiais porque garantem que uma pessoa se mantenha viva. Então, só é possível começar a se preocupar com as próximas camadas, quando esta, a base da pirâmide, for atendida. 2. Necessidades de segurança Em seguida, estão as necessidades de segurança, aquelas que protegem a integridade física do ser humano. Isso vai além da necessidade de um abrigo, mas também aborda a demanda por questões de segurança mais complexas, como:

  • a presença de leis que promovem a segurança pública;

  • segurança da saúde por meio de assistência médica;

  • segurança financeira decorrente de uma ocupação;

  • segurança da família.

3. Necessidades sociais A partir desse momento, as necessidades presentes na Pirâmide de Maslow são relacionadas ao emocional das pessoas. Apesar de não estarem diretamente ligadas ao bem-estar físico, elas precisam de muita atenção. Afinal de contas, sabemos que se questões psicológicas não forem tratadas da maneira correta, podem ressoar, sim, em nosso corpo. Nessa terceira camada da pirâmide, encontram-se as necessidades sociais. Aqui, o ser humano busca por relações interpessoais, como amizades e relacionamentos amorosos que geram afeto, empatia, respeito, aceitação, confiança e senso de pertencimento. Somos seres sociais, logo, precisamos dessas relações, nem que seja apenas para tornar o mundo um lugar mais divertido de estar. 4. Necessidade de estima Quando nos relacionamos, queremos nos sentir valorizados em reciprocidade. Isso nos torna confiantes e mais motivados a buscar esse sentimento naquilo que fazemos. Mas essa necessidade vai além dos relacionamentos. Ela envolve, principalmente, o anseio por reconhecimento em tudo aquilo que fazemos, seja no trabalho, na família ou nos estudos, proporcionando a estima de outras pessoas, e a autoestima. 5. Necessidade de autorrealização No topo da Pirâmide de Maslow está a necessidade de autorrealização. Ela é o ápice, a satisfação plena de uma pessoa sobre sua vida, pessoal e profissionalmente. Esta necessidade será atendida somente se as anteriores forem supridas. Mas essa necessidade não é difícil de ser atendida somente por isso. A questão é que a autorrealização é algo extremamente singular, e pode ir se modificando com o passar dos anos. A necessidade de autorrealização depende de muitos fatores não só do indivíduo, mas também do ambiente e dos contextos em que está inserido. Mas uma coisa é fato: para Maslow, as pessoas passam a vida em busca da autorrealização. É a conquista pela satisfação plena que os motiva a lutar e alcançar pequenos objetivos diariamente, até o atingimento do auge da pirâmide. Qual é o objetivo da Pirâmide de Maslow? O objetivo da Pirâmide de Maslow é ter maior conhecimento sobre as necessidades do ser humano e entender os caminhos para atendê-las da melhor forma. Fonte :Agendor Blog

Como aplicar a Pirâmide de Maslow em uma empresa?

Dentro de uma empresa, aplicar a Pirâmide de Maslow no trabalho significa que é preciso estudar o comportamento do colaborador inserido no ambiente organizacional, e proporcionar melhores condições para que ele possa ter sua motivação estimulada para trabalhar com todo o seu potencial.

Como aplicar a Pirâmide de Maslow em uma empresa?

Agora sim, podemos discutir sobre a aplicação da Pirâmide de Maslow no trabalho.

Para ser inserida de forma efetiva, ela deve ser levada em consideração desde a sua base, até o topo. Tudo isso colabora para a motivação do colaborador, que visa sua autorrealização profissional.

Apesar de ser algo muito pessoal, uma empresa pode ajudar um funcionário a rumar para essa conquista, construindo um caminho seguro e propício para que realize suas atividades de maneira produtiva, e com qualidade.

Nesse contexto, separamos 5 etapas para a aplicação da Pirâmide de Maslow no trabalho, cada uma delas representará as necessidades presentes na hierarquia desenvolvida pelo psicólogo.

E lembre-se: as necessidades são hierárquicas, portanto, só podem ser conquistadas enquanto a anterior for atendida!

Etapa 1 – Atenção à saúde dos colaboradores

Uma empresa pode estar focada em promover a satisfação dos seus funcionários, mas acaba se esquecendo que alguns aspectos básicos precisam ser reavaliados.

Existem algumas questões da Pirâmide de Maslow no trabalho que afetam diretamente o bem-estar físico dos colaboradores e devem ser levados em consideração, como:

  • carga horária de trabalho;

  • estrutura adequada;

  • tempo de descanso.

Por outro lado, é preciso ir além de aspectos trabalhistas. Imagine dois cenários:

  1. seu colaborador não está conseguindo dormir direito à noite, por isso, seu dia de trabalho não será tão produtivo quanto o normal;

  2. seu funcionário tem trabalhado tanto a ponto de não se alimentar adequadamente.

Esses elementos, à primeira vista, podem parecer que estão fora do alcance da organização. Contudo, se sua empresa está realmente disposta a elevar a motivação da sua equipe, é preciso intervir nesses casos.

Se um funcionário não está dormindo direito, se preocupe em oferecer um espaço para conversa, para que assim, ele possa expressar suas questões. Nem sempre você poderá resolver isso de maneira prática, mas é importante deixar claro para ele que sua saúde vem em primeiro lugar.

Uma reflexão importante é: sua empresa é flexível em relação a essas necessidades? Se um colaborador estiver, por exemplo, dormindo mal porque passa muito tempo no transporte público para voltar para casa, será que não é a oportunidade perfeita para avaliar a possibilidade dele exercer suas atividades remotamente?

Etapa 2 – Promova segurança, além da financeira

Quando falamos sobre o nível de necessidade de segurança da Pirâmide de Maslow no trabalho, imediatamente pensamos em segurança financeira. No entanto, como você pôde perceber, esse é um aspecto mais delicado.

Ter um salário compatível com a função é essencial, mas além disso, uma empresa deve se preocupar em oferecer planos de saúde adequados e recursos para que os colaboradores se desloquem para ir e vir com segurança.

Ainda assim, deve-se ir mais longe.

A segurança psicológica também deve ser uma pauta, e são muitos os fatores de uma organização que podem torná-la sensível, como a liderança e o clima organizacional.

Uma liderança autocrática, por exemplo, tende a ser mais intimidadora e agressiva. Apesar desse modelo também oferecer vantagens, o mais notável são os danos que pode causar, como ansiedade e estresse nos colaboradores.

Por isso, é preciso fazer uma análise:

  • Será que os colaboradores são estimulados a serem eles mesmos dentro da empresa?

  • Os funcionários estão seguros, ou se sentem intimidados constantemente?

  • Eles sentem medo de serem demitidos a qualquer momento?

Etapa 3 – Construa um ambiente agradável

Uma pessoa inserida em um ambiente pesado, onde não consegue ter colegas ou boas relações, certamente não trabalhará com todo o seu potencial.

As organizações são compostas por e para pessoas, e para que possa funcionar de maneira harmônica, suas equipes precisam estar em sinergia.

Isso significa que, nessa etapa da aplicação da Pirâmide de Maslow no trabalho, relacionamentos com os colegas e com os líderes e gestores precisam ser, no mínimo, de respeito mútuo e empatia. Sem isso, voltamos para a etapa anterior, de segurança psicológica.

Na prática, os gestores devem estar abertos a conversar, ouvir e apoiar os membros da sua equipe. Este acolhimento conforta os funcionários e deixa o clima organizacional mais leve.

Em casos de conflitos, uma gestão apropriada deve ser aplicada. Esses conflitos devem ser mediados da maneira mais assertiva possível para que não prejudique nenhum colaboradores, e nem o funcionamento da área.

Por outro lado, quando o ambiente de trabalho é agradável, ficamos mais confortáveis, podendo expressar quem somos de verdade, sendo mais criativos e, sobretudo, colaborativos. Tudo isso, graças ao senso de pertencimento.

O colaborador entende que o trabalho é algo maior do que uma ocupação. É um local onde ele se reconhece, onde faz parte de um enredo mais profundo, e fará o que for possível para tornar sua participação relevante.

Etapa 4 – Reconheça seus colaboradores adequadamente

Os feedbacks não são importantes apenas para correção, mas também para reconhecimento.

Sem o devido reconhecimento, um colaborador não conseguirá ser motivado a conquistar resultados melhores. Sendo assim, a prática de feedbacks ao inserir a Pirâmide de Maslow no trabalho é fundamental.

Se você elogia e reconhece a atuação dos funcionários, oferecendo bônus ou presentes como valorização, eles poderão se sentir mais confiantes e seguros sobre seu potencial. Dessa forma, se dedicará sempre a dispor do seu melhor desempenho, aumentando sua produtividade.

E não só isso: proporcionar as devidas promoções também é uma forma de atender a necessidade de estima das pessoas.

Os treinamentos também são uma chave para a valorização. Quando um funcionário percebe que a empresa investe nele, ele investirá na empresa também.

Etapa 5 – Entenda quais são os anseios profissionais dos funcionários

Você sabe qual é a maior ambição profissional de cada membro do seu time?

Entender isso é um passo crucial para estimular a motivação dos colaboradores. Por meio disso, será possível construir um plano de carreira compatível que estimule seus funcionários a trabalharem para conquistar este objetivo.

Objetivo este que, aparentemente, pode estar ligado à empresa, mas na verdade, está ligado à autorrealização da sua equipe.

Se o objetivo de um colaborador é chegar à diretoria, ajude-o a trilhar este caminho. Assim, ambos colherão os frutos disso.


Fonte :Agendor Blog

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